19 de jun. de 2011

A Justiça no Brasil

    Num julgamento em Lins , o Promotor de Justiça chama sua primeira testemunha, uma velhinha de idade bem avançada. Para começar a construir a sua linha de argumentação, o Promotor pergunta à velhinha: -Dona Genoveva, a senhora me conhece, sabe quem sou eu e o que Faço? - Claro que eu o conheço, ! Eu o conheci bebê. Só chorava, e francamente, você me decepcionou. Você mente, você trai sua mulher, você manipula as pessoas, você espalha boatos e adora fofocas. Você acha que é influente e respeitado na cidade, quando na realidade você é apenas um coitado. Nem sabe que a filha esta grávida, e pelo que sei, nem ela sabe quem é o pai. Ah, se eu o conheço! Claro que conheço! O Promotor fica petrificado, incapaz de acreditar no que estava ouvindo. Ele fica mudo, olhando para o Juiz e para os jurados. Sem saber o que fazer, ele aponta para o advogado de defesa e pergunta à velhinha: - E o advogado de defesa, a senhora o conhece? A velhinha responde imediatamente: - O Robertinho? É Claro que eu o conheço! Desde criancinha. Eu cuidava dele para a Marina, a mãe dele, pois sempre que o pai dele saia, a mãe ia pra algum outro "compromisso". E ele também me decepcionou. É preguiçoso, puritano, alcoólatra e sempre quer dar lição de moral nos outros sem ter nenhuma para ele. Ele não tem nenhum amigo e ainda conseguiu perder quase todos os 4 processos em que atuou. Além de ser traído pela mulher com o mecânico... com o mecânico!!! Neste momento, o Juiz pede que a senhora fique em silêncio, chama o promotor e o advogado perto dele, se debruça na bancada e fala baixinho aos dois:
    "Se algum de vocês perguntar a esta velha filha de uma égua se ela me conhece, vai sair desta sala preso..... Fui claro???"*

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